Mais prática, por favor

Ontem (22/09) a Revista Exame publicou um artigo bem interessante sobre a escassez de habilidades técnicas nos estudantes universitários. Para isso, eles realizaram uma entrevista com Salman Khan (38), fundador da ONG Khan Academy, que produz e distribui vídeos educacionais pela internet. 

Khan apontou, basicamente, a necessidade de conhecimentos práticos relacionados à atividade profissional a qual o estudante deve seguir, estas, por sua vez, vão sendo adquiras somente com a atuação do jovem profissional no mercado, onde ele terá contato com os processos do segmento.

A preocupação com o excesso de conteúdo teórico nas universidades não é uma questão atual, e para lidar com essa situação foram surgindo novas alternativas, como especializações e certificações.

Mesmo uma pós-graduação/especialização, hoje, não supre completamente as necessidades do mercado, que espera do profissional um mínimo de habilidades técnicas para manter os processos da empresa rodando. Com isso, o objetivo de cursos de capacitação e certificação é "nivelar" o conhecimento de determinada área, para que os profissionais do meio tenham o mesmo nível de conhecimento e conheçam as mesmas terminologias, diminuindo, assim, a desigualdade na questão educacional e profissional.

A ABAI atua no meio de treinamentos em supply chain e operações exatamente com esse objetivo, e cada centavo gasto em capacitação é um investimento que o aluno faz em si mesmo. Além disso, é importante citar o reconhecimento do mercado sobre os profissionais que possuem certificações reconhecidas internacionalmente, como as da Apics, e os benefícios que este reconhecimento traz ao indivíduo, como aumento salarial, atualização de conhecimentos, disposição de funções mais avançadas e cargos de liderança. 

EXAME CEO - Em sua opinião, como serão a escola e o professor do futuro?
Salman Khan - Acho que os alunos vão aprender em seu ritmo individual, utilizando ferramentas como as da Khan Academy. A aula vai ser mais interativa, os alunos farão mais perguntas, terão projetos, participarão de debates e workshops para aprender a escrever e a programar computadores.
Créditos: Revista Exame 
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